segunda-feira, 18 de julho de 2011

Livro: Fascínio do Universo

Bom galera estou aqui para divulgar um Livro que descobri esses dias enquanto procurava algumas referencias sobre o assunto do nosso blog. Finalmente, após algumas horinhas de procura encontrei um livro organizado por Augusto Damineli e João Steiner, intitulado "Fascínio do Universo". O livro é formado por textos atuais que abrangem o tema astronomia de modo simples e prático, visivelmente destinado ao publico leigo ou de pouco conhecimento sobre a área.


Os capítulos do livro variam segundo uma “escala” de grandeza, isto é, os capítulos iniciais tratam de assuntos menos complexos como planetas e estrelas, ao decorrer da leitura os capítulos começam a tratar de galáxias e até mesmo de todo universo. Enfim, o livro é muito bom e o melhor é que possue uma versão em .pdf disponível gratuitamente no site:
http://www.astro.iag.usp.br/fascinio.pdf
Espero de gostem e boa leitura, ou melhor, boa viajem! 

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Um universo que não foi feito para nós - Carl Sagan



Esse maravilhoso vídeo inspirado em um capitulo do livro Pálido Ponto Azul – Uma visão do futuro da humanidade no espaço; escrito por Carl Sagan, procura mostrar a importância que a ciência e o conhecimento tiveram e continuam tendo para a humanidade.


Durante muito tempo acreditávamos que éramos o centro do universo e que tudo nele contido deveria estar à medida para nós humanos. O geocentrismo e o antropocentrismo era algo evidente devido ao conhecimento limitado das épocas passadas.


Todo esse conhecimento limitado e a necessidade de explicações eram apoiados por crenças em divindades que colocava um deus ou vários deuses como como os responsáveis pela criação e pelos fenômenos que não compreendíamos.


Com o surgimento da ciência, suas indagações e o acumulo de informações ao longo do tempo, foi possível a descobertad de muitas coisas e esses conhecimentos abriram portas jamais imaginadas antes, colocando o ser humano e a Terra em um lugar diminuto diante da imensidão que é o universo.


Dizem que a astronomia ensina a humildade e tal afirmação pode ser comprovada por aqueles que têm uma mínima ideia da imensidão do cosmos.

terça-feira, 12 de julho de 2011

O Destino do Universo


Foto ilustratíva da expansão do universo.


Caros leitores, hoje iremos discutir um assunto que assombra a cabeça de muitas pessoas, o destino do Universo!

Podemos dizer basicamente que o Universo é controlado basicamente pela a atuação entre duas forças: o empurrão da expansão e o puxão da gravidade. Nos dias atuais sabemos que o movimento de expansão do universo não cessou, sendo esta energia proveniente do big-bang, sendo que a mesma foi aferida. Basicamente podemos dizer que o nível de gravidade depende basicamente da quantidade de matéria disponível no universo, sendo que a maior parte é “matéria escura” não detectada.

Nós últimos anos, através de estudos, Verificou-se que galáxias mais afastadas estão mais distantes do que deveriam estar se a expansão do universo estivesse desacelerando após o fenômeno do big-bang, ou seja, algo estaria alimentando esta expansão, e isto seria a “energia escura”, uma força que faz o próprio espaço se esticar, sendo que através de análises chegou-se a conclusão que esta força pode estar crescendo, indicando que provavelmente o universo se expandirá infinitamente.

Portanto houve a formulação das quatro principais teorias do destino possível do universo, são elas:

*Big-Crunch: Segundo esta teoria, a gravidade do universo é maior que a força de expansão proporcionada pelo big-bang, assim o movimento expansivo irá tender a se tornar cada vez mais fraco, até se inverter. O universo ficaria cada vez mais denso e quente, se desintegrando novamente, podendo gerar um universo novo.

*Big-Chill: Aqui, a quantidade de matéria seria muito pouca para proporcionar a diminuição da expansão até inverter o processo. Portanto o universo tenderia a continuar se expandindo cada vez mais devagar, com o tempo, haveria a desintegração dos sistemas solares, galáxias, estrelas ficariam escuras, e por fim os átomos iriam decair em suas partículas componentes.

*Big-Chill Modificado: Se baseia na ideia de que se a força da energia escura do universo não se modificar, a taxa de expansão do mesmo irá aumentar eternamente, superando a força de contração proporcionada pela gravidade, onde as galáxias iriam se afastar cada vez mais uma dos outras, levando ao mesmo destino final do Big-Chill.

*Big-Rip: A última teoria se baseia na ideia, de que se o efeito de expansão da energia escurar continuar a aumentar gradualmente, com o passar de bilhões de anos, poderia superar além da gravidade, a força entre os próprios átomos e dentro deles. Isso culminaria numa desagregação da matéria num Big-Rip cataclísmico levando ao fim do próprio tempo.

Foto ilustratíva do Big-Crunch


Fonte: Astronomia, Ian Ridpath, Editora: Zahar.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Sistema Solar

O Sistema Solar consiste num conjunto de planetas, luas, asteróides, entre outros corpos celestes, que giram ao redor de uma anã amarela que se formou a cerca de 4,6 bilhões de anos. Todos os corpos do sistema solar foram formados na mesma época e pela mesma matéria que compunha a Nebulosa Solar. Deste modo, o sistema adquiriu uma harmonia organizacional quanto a distribuição de massa e quanto as trajetórias orbitais dos corpos que o compõe. O Sol apesar de ser considerado uma estrela anã é o maior corpo do sistema contendo cerca de 99,8% da massa total do mesmo, tendo os outros corpos girando ao seu redor, em orbitas elípticas de baixa excentricidade (distância entre o centro da órbita elíptica de um planeta ou de um satélite e um dos focos ocupados pelo Sol ou pelo planeta principal), que de modo grosseiro podem ser consideradas coplanares em relação ao eixo da eclíptica. Existe também entre Marte e Júpiter um conjunto de asteróides que orbitam o Sol. Além de cometas de curto período que, em sua maioria, também possuem órbitas proximas ao plano eclíptico.
Os planetas e planetas-anões do sistema detém uma certa padronização quanto a distância do Sol, obedecendo a uma relação praticamente empírica - Lei de Titius-Bode.
Os planetas de nosso sistema podem ser classificados em dois grupos: Telúricos (ou Terrestres) e Jovianos (ou Gasosos). Os planetas-anões não possuem características físicas adequadas para serem considerados planetas e com composições químicas distintas dos telúricos e jovianos. Os planetas terrestres tem massa pequena e densidade próxima a da Terra e são semelhantes à maioria dos milhares de corpos que compõe o cinturão de asteróides. Já os planetas gasosos possuem uma grande massa e densidade semelhante à do Sol. Quanto ao número de satélites os planetas terrestre são relativamente "pobres", chegando as vezes a não possuírem nenhum (Vênus e Mercúrio). Enquanto os planetas jovianos chegam a dezenas de satélites como Júpiter (63) e Saturno (60). 
Em relação as atmosferas, nos telúricos essas são normalmente pouco espessas e de composição química densa, porém distintas. Em contrapartida, os gasosos são donos de atmosferas de grande espessura e apresentam uma dinâmica/estrutura de elevada complexidade e composição química semelhantes à do Sol. Sintetizando: planetas Terrestres são geralmente menores e constituídos de materiais mais densos; planetas jovianos são grandes de composição fundamentalmente gasosa, ou seja, materiais menos densos.
Acredita-se que o Sistema Solar surgiu tenha surgido a partir do gás e da poeira cósmica de uma nebulosa. Tal nebulosa seria composta pelos elementos químicos mais abundantes, atualmente, no sistema. Sua temperatura seria aproximadamente 50K (-223ºC).

Referências Bibliográficas: Decifrando a Terra - Companhia Editora Nacional (2010)
Dicionário Aurélio
astro.if.ufrgs.br

terça-feira, 5 de julho de 2011

Astronomia na Antiguidade

A ciência astronômica é a mais antiga de toda história! Desde os primórdios da humanidade, antes mesmo da invenção da escrita, o homem é fascinado pelo céu e seus mistérios. O céu veio sendo usado como uma ferramenta indispensável na evolução da espécie humana, sendo utilizado como calendário, relógio, mapa, nas navegações, previsões do tempo, entre muitos outras utilidades. A sucessão de dias e noites possibilitou a primeira forma de contagem do tempo. 
Os primeiros registros de tal ciência partem 3000 a.C. e são, em geral, de origem egípcia, babilônica, chinesa, etc. Nesta época os atros eram estudados de maneira prática e útil ao homem como no plantio, onde certas épocas do ano determinadas estrelas estavam no céu e desapareciam durante outras épocas marcando os períodos de chuva e de seca, permitindo saber em quais períodos plantar e em quais colher. Ou também relacionando aos deuses e como forma de prever o futuro (Astrologia), haja em vista o desconhecimento das leis naturais (física) pelo homem antigo. Deste modo a Astronomia veio se tornando algo essencial à espécie humana.
Algumas civilizações como os egípcios e assírios já conheciam a duração do ano, algo que, atualmente, é dito como algo simples, mas que antigamente era algo altamente complexo. Em algumas regiões monumentos utilizados em eventos astronômicos da antiguidade foram conservados e estão preservados até hoje, sendo um dos mais famosos o Stonehenge. Na América o mais antigo monumento é o de Chankillo, no Peru, construído por volta de 300 e 200 a.C. 
Porém, o auge da Astronomia ocorreu na Grécia Antiga entre 600 a.C. e 400 d.C. chegando a um nível de conhecimento somente recuperado no século XVI com o fim da Idade Média. Foi com esta civilização que surgiram os primeiros conceitos de Esfera Celeste, uma esfera composta de material cristalino que possuía estrelas em suas paredes e a Terra no centro da mesma. Além disso, foi nesta civilização que as primeiras teorias da forma esférica da Terra se firmou. A falsa impressão que temos de que os astros giram ao redor de nós, fez com que os gregos acreditassem que a Esfera Celeste realizasse um movimento de rotação, cujo eixo passava pela Terra.
Outro ponto importante de se lembrar foi a criação das constelações que são grupos aparente de estrelas, pois na verdade elas se encontram em locais distintos no universo. Desta maneira surgiram as 12 constelações que compõem o Zodíaco, mas que atualmente se soma mais uma: Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, Escorpião, Ofiúco, Sagitário, Capricórnio, Aquário e Peixes.
Por fim, podemos finalizar dizendo sem a Astronomia, jamais teríamos conhecido as Leis de Newton, os Cálculos Diferencial e Integral, extremamente usados hoje na engenharia e medicina, ou até mesmo chegado a pequenas conquistas como a viajem à Lua. 






Autor/Edição: Aviner Viana
Fontes: http://astro.if.ufrgs.br/antiga/antiga.htm
http://www.zenite.nu/

O que é Astronomia?

Muitas pessoas utilizam a palavra "Astronomia" como sinônimo de "Astrologia", já que são bem parecidas na pronuncia e na escrita. Ambas possuem a mesma origem: o fascínio do homem antigo pelo céu noturno, pelos astros e estrelas. Porém não são parecidas quanto ao significado e muito menos no que se refere ao seu campo de atuação. Segue aí uma definição de para cada uma segundo o site Zênite (www.zenite.nu):
  • "Astronomia é uma ciência exata que se preocupa com a origem, evolução, composição, classificação e dinâmica dos corpos celestes – todos eles. O astrônomo profissional é necessariamente alguém com formação superior, e seu trabalho inclui o domínio de Física e Matemática, aliado a um senso crítico aguçado e boa habilidade observacional.
  • "A astrologia dá ênfase apenas a um certo grupo de astros. Ela busca identificar uma relação entre suas posições e deslocamentos no céu e o destino e a conduta moral dos seres humanos. Apenas os astrólogos constroem horóscopos e mapas astrais. Seu trabalho está ligado ao aspecto místico que o Universo desperta no ser humano, e não raramente os astrólogos são também praticantes de outras artes divinatórias.
Então, como podemos ver a Astronomia é uma Ciência e a Astrologia uma pseudo-ciência. Neste caso nosso blog irá tratar de astronomia; não exatamente em seus aspectos matemáticos, mas de uma maneira simples e didática para que seja acessível a uma boa parcela de leitores. Além disso tentaremos realizar postagens confiáveis com boas fontes bibliográficas, para que além de acessível possamos disponibilizar informações fiéis.